O que é o Reishi





 O cogumelo Reishi é um fungo com propriedades medicinais comprovadas em centenas de estudos efectuados em todo o mundo, é um cogumelo de cor avermelhada ou acastanhada que cresce apenas em determinados pontos do nosso planeta, em micro climas especifícos e apenas 2 a 3 arvores em cada 10000 são propensas ao crescimento deste fungo.
Este fungo é conhecido por Reishi no Japão, na China é dado o nome de LingZhi, em Coreano Yeongji, e o nome que mais é conhecido no resto do mundo é por Ganoderma Lucidum.
É muito apreciado na Ásia, onde é utilizado como cogumelo medicinal na medicina tradicional chinesa há mais de 4 000 anos , tornando-o um dos cogumelos há mais tempo utilizados com fins medicinais.
A palavra lingzhi, em chinês, significa “erva de potência espiritual”, tendo sido também descrito como o “cogumelo da imortalidade”.
Devido aos seus presumíveis benefícios para a saúde e aparente ausência de efeitos colaterais, obteve uma grande reputação no Oriente.
O nome Ganoderma deriva do grego ganos/γανος “brilho”, donde “brilhante” e derma/δερμα “pele”, enquanto o epíteto específico do latim lucidum, “brilhante”. Uma outra designação japonesa é mannentake (万年茸), que significa “cogumelo dos 10 000 anos”.
Existem múltiplas espécies de lingzhi, cientificamente conhecidas como fazendo parte do complexo de espécies Ganoderma lucidum e os micologistas investigam ainda as diferenças entre as espécies deste complexo de espécies.
Ganoderma lucidum produz um grupo de triterpenos, chamados ácidos ganodéricos, os quais têm uma estrutura molecular semelhante à das hormonas esteróides. Contém também outros compostos, muitos dos quais são tipicamente encontrados em materiais fúngicos, incluindo polissacarídeos como betaglucano, cumarina, manitol e alcaloides
O lingzhi pode possuir actividades antitumorais, imunomoduladoras e imunoterapêuticas, tendo em conta estudos sobre polissacarídeos, terpenos e outros compostos bioactivos isolados dos corpos frutíferos e micélios deste fungo (revisto por R. R. Paterson e Lindequist et al. ). DEscobriu-se também que inibe a agregação de plaquetas, e baixa a pressão arterial (por inibição da enzima conversora da angiotensina, ), colesterol, e glicemia.
Estudos laboratoriais demonstraram efeitos anti-neoplásicos de extractos ou compostos isolados de fungos contra alguns tipos de cancro. Num modelo animal, relatou-se que Ganoderma preveniu a formação de metástases, com potência comparável à do lentinano dos cogumelos shiitake.
Os mecanismos pelos quais o G. lucidum pode afectar o cancro são desconhecidos e podem afectar diferentes estádios de desenvolvimento do cancro: inibição da angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos induzida pelo tumor com o objectivo de fornecer este com nutrientes) mediada por citocinas, citotoxicidade, inibindo a migração de células cancerosas e metástases, e induzindo e aumentando a apoptose de células tumorais. Seja como for, estão já a ser usados fármacos comerciais com extractos de G. lucidum tal como MC-S para a supressão da proliferação e migração de células cancerosas.
Estudos adicionais indicam que o ácido ganodérico pode ajudar a fortalecer o fígado contra danos provocados por vírus e outros agentes tóxicos em ratos, sugerindo um benefício potencial deste composto na prevenção doenças do fígado em humanos, e esterois obtidos de Ganoderma inibem a actividade da lanosterol 14α-demetilase na biossíntese do colesterol. Compostos de Ganoderma inibem a actividade da 5-alfa redutase na biossíntese de di-hidrotestosterona.
Além dos efeitos na fisiologia dos mamíferos, foram também reportadas actividades antibacteriana e antiviral de Ganoderma. Os vírus directamente atingidos são: HSV-1, HSV-2, influenzavirus, estomatite vesicular. Outros micro-organismos sensíveis a Ganoderma’: Aspergillus niger, Bacillus cereus, Candida albicans, e Escherichia coli.
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Fontes – http://pt.wikipedia.org/wiki/Ganoderma_lucidum

Reishi Portugal

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